Performer da personagem revelou que ela sofreu assédio moral durante a adolescência, pouco depois de deixar o elenco da novela das crianças. Quando eu saí, eu saí para o mundo. Estar nessa nova situação teve o seu lado bom, por causa da proximidade do público, mas também me deixou mais vulnerável “, conta. a atriz confessou.
explicou que entrou em um grupo musical chamado The Most Complicar Filhos do Brasil assim que saiu da Argentina, onde a trama se deu. Enquanto isso, as coisas não têm sido tão fáceis.
” Eu fui primeiro com assédio moral, de empresários que ficavam dizendo que eu não tinha talento e coisas do tipo. Também, fui comparada, uma menina de 13 anos, com mulheres adultas “, relatou Renata em entrevista ao jornal O Globo.
” Para dizer: ‘A mulher de fulano o substituiria fácil, fácil’. Então, minhas referências passaram a ser de mulheres adultas, com roupas mais marcantes, sensuais, etc. “, a cantora, que realizou shows no Brasil junto com o grupo musical, completou.
O artista também reafirmou que a pressão estética já havia começado assim que ele ganhou o papel em Chiquittites. ” Na sinopse já estava escrito: ‘Vivi, a garota mais bonita do orfanato’. Nessa hora, eu, inocente, encontrei mais. Nunca imaginei que estava carregando esse peso por tantos anos “, recordou Del Bianco.
Renata Del Bianco como Vivi em Chiquittites (Reprodução/SBT)
” Eu identifiquei que eu sofri com esses problemas quando, aos 30 anos, eu busquei terapia porque eu achava que eu não estava onde deveria estar. Eu cobre muito e achei que ajudaria. Eles me encaminhou para um médico que me ajudou a perceber certas coisas “, disse ela.
” Além do tratamento médico, eu também pesquisei muito sobre o que me aflitivo para entender melhor e aprender a lidar com isso. É um processo. Tanto que só agora, aos 35 anos, é que eu cheguei a falar sobre isso publicamente, ” a atriz observou.
Mesmo na conversa, Renata Del Bianco revelou que foi o nascimento de Aurora, sua filha, atualmente com dois anos de idade, foi o incentivo para falar sobre seus traumas.
” Quando a Aurora nasceu, eu comecei a me ver como porta-voz de certos tópicos. Eu acho que se falarmos sobre isso, pode ser mais fácil para ela enfrentar o mundo cheio de tabus. Eu queria ser mãe e romantizar muito a maternidade. Quando chegou, foi uma desconstrução de conceitos. Depois de um tempo, percebi que era minha responsabilidade criar essa pessoa sem gerar muitos traumas. ”
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