integra o calendário de tardes do SBT desde o último dia 16, para a alegria dos fãs de uma boa dramaturga mexicana. Victoria Ruffo é uma das protagonistas da trama e vive uma mãe que sofre por ter perdido a filha em um acidente, sem saber que os dois estão mais próximos do que imaginam. Mas essa não é uma situação incomum na atriz ‘ carreira que, por causa de uma “maldição” dos vilões, já foi separada dos herdeiros várias vezes na ficção.
Sempre vítimas das crueldades dos antagonistas dos romances, os personagens do famoso artista latino foram impedidos de ver as crianças cressem em três outras produções da Televisa. A atriz ‘ os mocasins já choraram em cima de um caixão vazio, fez o papel de madrinha e até empregou a mesma filha sem saber disso.
Consulta as tramas em que os protagonistas de Victoria Ruffo sofreram após terem sido separados das crianças:
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Cristina não pôde criar a Maria do Carmo
Open Me Too Strong
Em 2000 Novela, Victoria Ruffo deu vida a Cristina e teve que arcar para ver a filha crescer achando que era só a madrinha dela. O sofrimento do personagem começou quando seu pai, Severiano (Joaquin Cordero), não aceitou seu caso com um dos peões da fazenda e pagou uma empregada para se afastar com a herdeira do casal e criá-la como se fosse dele.
Interestada no imóvel de Cristina, Frederico (Cesar Evora) a chantageou e prometeu que ela traria a menina de volta se os dois fossem casados e ela tivesse a menina como afilhada. Esperançosa, a protagonista aceitou o acordo, mas ela nunca poderia revelar a verdade para sua filha.
A trama teve um passe temporal de quinze anos de idade, e Maria do Carmo (Aracely Arambula) cresceu no cuidado da “madrinha” como sua suposta mãe só a maltratou. Christina sofria com o marido abusivo, conseguindo perder de vista em um acidente causado por ele, mas ela conseguiu ter sua final tão sonhada feliz ao lado da filha.
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Maria provou sua inocência
A Madrasta
Sucesso de 2005, A Madrasta conta a história de Maria (Victoria Ruffo), uma mulher simples e sensível que se casou com Stephen (Cesar Evora) e nunca foi aceito pela tia do marido, Alba (Jacqueline Andere), que a criou. Com dois filhos jovens, o protagonista foi erroneamente acusado de homicídio e condenado a 30 anos de prisão.
Estevan tentou defender a mulher, mas ela estava convencida de que era melhor esquecê-la, dizendo às crianças que a mãe tinha morrido em um acidente de carro. Vinte anos depois, Maria foi liberada por bom comportamento e, amargurada, queria se vingar de todos que a separavam de sua família. Com a vida refeita, ela se casou novamente com o ex-marido para ficar perto de Estrela (Ana Layevska) e Heitor (Mauricio Aspe).
O protagonista precisava lutar para recuperar o amor dos herdeiros que, já adultos, a desprezavam sem saber que ela era sua mãe. No final da novela, Maria consegue mostrar que nunca cometeu nenhum crime, conquista o carinho das crianças, e renova os votos de casamento com Estevão.
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Victoria e Maria Desamparada não se dão bem
Triunfo do Amor
Victoria Ruffo não tem sorte com seus santos fictícios. Em Triunfo do Amor (2010), a vida de seu personagem de Vitória também foi arruinada pela sogra que, para tirá-la de seu filho, enviou o jovem para um seminário e provocou um acidente de carro, na intenção de matar a nora. A lassa não morreu, mas perdeu a filha, aos três anos de idade, e não conseguiu encontrá-la.
A menina foi resgatada por freiras que a levaram para um orfanato, onde ela cresceu achando que tinha sido abandonada pelos pais. Por ironia do destino, já um adulto, Maria Desamparada vira modelo e vai trabalhar na agência de Victoria.
A princípio, o estilista não simpatizou com a funcionária e ela chegou a humilhá-la, mas nos poucos eles se aproximaram dos dois. E o iniciante concretizou o sonho de contemplar as passarela. O fim da história não poderia ser outro: mãe e filha descobrem toda a verdade e terminam o enredo feliz.
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Inês e Alejandro tornaram-se cúmplices
As amazonas
No folhetim de 2016, ainda inédito no Brasil, Ines (Victoria Ruffo) passou a vida inteira achando que seu filho com vitoriano (Cesar Evora) tinha sido stillborn. Isso porque foi dito que Loreto (Guillermo Garcia Cantu) estava apaixonado por ela e, sem aceitar perdê-la para outro, ele a agrediu no final da gestação, desencadeando a mão de obra.
O vilão, deitado, disse ao protagonista que o bebê não sobreviveu e lhe entregou um caixão fechado para enterrá-lo. Loreto teve o menino acreditar que ele era seu padrinho e o manteve longe da mãe. Inés passou anos sendo abusada e torturada pelo antagonista, que conseguiu separá-la de seu grande amor.
Já adulto, Alejandro (Andrés Palacios) acontece para frequentar o imóvel vitoriano, onde Ines trabalha, sem imaginar que são seus pais. A verdade vem à tona no final da novela, e a felicidade da família se completa com o casamento dos veteranos e das duas netas que ganharam o filho.