A miscrita de Bernardo levou o sonho de Heitor Martinez nos bastidores. Com inúmeros antagonistas na televisão, o ator confessa que hoje dorme mal para a conta dos vilaninhos da ficção. No entanto, ele será capaz de colocar a cabeça no travesseiro em paz da próxima quinta (3) –.
” Rola uma insônia. Para mim hoje eu vou ser surpreendido pelos meus vilões, caso contrário eu estaria se equiparando a eles. E eu sou bem diferente do Bernardo. Eu gosto de tomar um banho de cachoeira, tomar uma praia ou até mesmo se exercitar para me livrar dessa energia, ” ela disse. o artista revela em entrevista ao TV News.
Em um jogo de gato e rato, o mau-caráter foge à polícia ao mesmo tempo em que trama uma vingança contra Tobias (Thiago Rodrigues). Traído pelo playboy, ele manda um bilhete para o irmão de Fernanda (Barbara França).
O atirador também vai concordar em se encontrar com Mighty (Dia do Mosque) para relatar que Ramiro (Juan Alba) arrebatou e roubou o rim de Peppe (Matheus Costa). Vai levá-lo até o último suspiro para praticar suas barbaridades
” Bernardo é o tipo de vilão que mata e ainda esconde o corpo. Ele não planeja as coisas. Para mim, seu nome é banalidade do mal [conceito da filósofa Hannah Arendt de indicar os crimes praticados por pessoas sem desvios de caráter, mas que mesmo assim cede à lógica da brutalidade]. Se eu fosse surpreendido, eu só falaria sobre ele estar em ordens, ” acrescentou. Martinez pesa em.
Série Vilanias
Heitor admite que perdeu a conta de quantas cravas plagiarizadas já tocaram na TV. Daí ele brinca que até precisava de uma preparação específica para Bernardo. ” Eu acho que a grande maioria dos meus personagens são vilões. Entrar com uma arma, eu já sabia. Tentei buscar mais frieza, a maneira de não demonstrar a sensação de poder fazer coisas horríveis “, explica.
Ele, inclusive, tinha acabado de tocar o Roberio calhorde em (2018) na Globo quando resolveu voltar para a Record.” Eu aceitei antes de ler [as projeções]. O Rudi Lagemann [diretor artístico do Amor Sem Iguaçu] disse que o papel era grande, que ele era um vilão e que lá estava ele, ” dispara o carioca.
Condistrado com a obra, o ator gosta da liberdade de poder transitar pelo mercado sem nenhum tipo de empecia. ” É uma postagem de emprego, eu pareço um funcionário. São duas grandes empresas que, ainda bem, estão produzindo. Temos passado por um momento desarmado da cultura. Por isso, ter a possibilidade de estar aqui trabalhando é um privilégio, ” o interpretador considera.
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